sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Anahí - Homenagem !

Anahí, você nunca foi a mais inteligente, nunca foi a mais responsável, nem a que mais pensava nas coisas antes de fazer. Você nunca foi do tipo calma. Nunca usou de palavras que não concordava, por mais que esperassem isso de você. Você as vezes se contradiz; às vezes fica perdida. Você é coerente pela sua incoerência, você emana vida. Você nunca foi daquelas que se calam, ou das que não se justificam. Você desabafa e até grita com as pessoas. Você não é perfeita.
Seus olhos não são azuis á toa pois você erradia luz. Você não é alta e o seu corpo magro incomoda muita gente - mas pelo fato de ser mais lindo que eu já vi. Você não é do tipo que esconde suas emoções. Você acha mais fácil chorar do que falar o que tá acontecendo. Você é muito mais louca que muitos loucos por aí. Você não mede palavras. Sua paciência é limitada. Você não sabe tirar fotos de si mesma. Suas edições são horríveis e suas piadas são tão sem graça que me fazem ter crises de riso. Você às vezes usa o mesmo batom durante um mês ou mais - isso não é bonito, me desculpe. Você mistura listras com estampas. Você sempre repete roupas.
Você é extrovertida e consegue contagiar todos a sua volta. Você sabe ser sexy sem ser vulgar. Se está animada, faz caras e bocas. Você sai sem maquiagem. Você adora responder quem te contraria. Seu escritor favorito é o Paulo Coelho (pelo amor de Deus!) e você adorou a “picanha brasileira”.
A maior parte das vezes você se mantém imparcial. Você sempre parece entender, mas quando quer, sabe desarmar quem quer que seja. Você não é estonteante. Você tem celulite. Você tem uma queda por homens feios, confessa vai. Você pula, deita e rola nos palcos. Você enche a cara. Você não sabe inglês. Você fala com chiadinhos. Você é mimada. Você ama agir e falar como neném. Você sempre diz que é humana, e de fato é.
Você é cheia de defeitos. Mas é cheia de qualidades também. E é justamente por isso que você serve tanto assim de guia. Porque você não é um estereótipo, você não é absoluta. Mas tampouco isso explica porque amo você. Se explicasse, não seria amor. Porque eu não amo você porque a cada palavra que você diz me reconheço em você; não amo você porque confio em você.
Também não amo você porque seus olhos brilham tanto. Eu não amo você porque você emana luz. Me ponho boquiaberta com a facilidade que você tem de me encantar com uma gargalhada contagiante, de me fazer sorrir com o seu sorriso. Me impressiona como o mais simples parece tão mais divertido, como cada um dos seus defeitos parece fazer sentido.

Talvez porque o sentido seja você, no meio de uma confusão. Talvez porque você sempre diga o que eu preciso ouvir, no meio das minhas tempestades. Talvez porque eu e você tenhamos medo de filme de terror. Talvez porque eu e você cantarolemos as mesmas músicas ao mesmo tempo. Talvez porque eu e você gostemos de piadas sem graça, talvez porque eu e você sejamos pessoas loucas (sem medo de esconder quem somos, ou o nome que isso tenha), talvez porque eu não encontre palavras pra explicar que não me importa o que você vista, nem como se fotografe, ou se seus gostos são tão diferentes e tão parecidos com os meus ao mesmo tempo (não ligo de você gostar de macho mais velho, acredita?). Eu, bom, não me importo.
Não me importo porque amo você, e me agrada que você seja assim, exatamente como é. Eu não estive procurando diva alguma, ídolo algum, quando encontrei você. Isso não precisa ser veneração. Isso não deve ser veneração. A admiração, o respeito, o orgulho… Tudo isso faz parte do amor que eu sinto por você, apesar do que todos podem dizer em contrapartida. Apesar de você ser a maior lerda de todas (espantosamente, isso me fascina). Não amo você porque me faz rir ou porque me conforta. Amo você porque amo: isso é tudo. Eu te amo AGPP.

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